Os Trilhos de Sanfins

São Fixes



Trilho do Guerreiro


Citânia de Sanfins de Ferreira


Trilhos-de-Sanfins-percurso


  1. INÍCIO · Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins
  2. Alto da Senhora da Guia
  3. Vila Cova
  4. Vilar
  5. Citânia · Monumento de Banhos Públicos
  6. Citânia · Réplica da Estátua do Guerreiro
  7. Citânia · Núcleo Familiar
  8. Citânia · Marco Geodésico
  9. Calçada da Pereira
  10. FIM · Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins


DISTÂNCIA: 9 KM



OBJETIVO PRIMÁRIO

Divulgar e preservar a Citânia e o Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins.

AÇÕES

Promover a institucionalização e marcação no terreno de trilho histórico/ paisagístico centrado na Citânia e no Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins · baseado no Trilho do Guerreiro.
Organizar evento anual com Caminhada do Guerreiro, Citânia Trail – Sanfins de Ferreira (18Km) e Citânia com Estrelas (no terceiro fim de semana de Maio).
Dinamização de programação mensal / semanal, assim como eventos pontuais.


PROGRAMAÇÃO SEMANAL

Caminhadas semanais:
Início e Fim no Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins

Caminhadas temáticas:
História, Lendas, Religião, Fauna, Flora, Geologia, Água, Lendas, Religião, Gastronomia, Folclore, Saúde e Bem Estar, Literatura e Poesia, Geografia…


QUANDO?

Todos os Domingos, com início às 8:30 (concentração às 8:20)

1º Domingo do Mês - Caminhada Temática (entre Março e Outubro)

Restantes Domingos - Caminhada com percurso variável.

Caminhadas temáticas mensais - História, Lendas, Religião, Biologia, Mineralogia, Água, Gastronomia, Folclore, Desporto, Literatura e Poesia, Saúde…

OONDE?

Início e Fim no Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins


PARCERIAS

Institucionalização do Trilho pela Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, em colaboração com o Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins de Ferreira

Envolvimentos das coletividades e forças vivas de Sanfins de Ferreira, com participação nas Caminhadas temáticas mensais e no Evento Anual.

MARCOS PARA O FUTURO

Marcação no Terreno do Trilho do Guerreiro / PR1 PFR Trilho da Citânia de Sanfins - O mais breve possível
1º Evento Anual - Terceiro fim de semana de Maio de 2024 - 18 e 19 de Maio de 2024



Descobre o Guerreiro que há em ti!


O Trilho de Guerreiro abraça o coração daquela que terá sido a “principal capital dos povos Calaicos e Brácaros, situados na margem direita do Douro” i. Partindo-se do Alto da Senhora da Guia, arraial da milenar Freiria da Ordem de S. Paulo (976), inicia-se a primeira etapa do percurso entre as duas Vilas da Condessa.

Mumadona Dias (ano 1059): Vila Cova e Vila Colina. Sensivelmente a meio deste troço, o Trilho perpassa a Quinta da Lagoa, em Vilar (Eiriz), que em 1258 fora morada do cavaleiro Pedro Ferreira (o 1º a usar o apelido Ferreira). Seguindo-se para Vila Colina (Citânia) encontra-se, á direita, o “Penedo da Mulher Morta” com a inscrição de baixo relevo Santo Tirso e Paços de Ferreira. A uma dezena de metros encontra-se o marco que une as freguesias de Sanfins de Ferreira, Eiriz e Monte Córdova. Passando-se pelo misterioso e lendário “Penedo Vazado” e já́ vendo a Estátua do Guerreiro, depara-se com o encanto da mais alta das nascentes do rio Ferreira (Edifício dos Banhos).

Pela calçada castreja chega-se à Porta da Muralha, onde o Guerreiro continua a receber os seus militares e os seus convidados. Perpassando o “núcleo familiar”, entra-se no espaço sagrado da identidade destas terras: a Ferraria. Subindo-se ao cume da Vila Colina, sobre o que resta da suévica capela e cemitério cristão, o “Trilho do Guerreiro” estende o olhar sobre os campos e os montes e percebe que até o Marão, o Gerês, a Cabreira e o Mar se encontram “já́ ali”!

Inicia-se, então, a segunda etapa, descendo até ao complexo do Museu Arqueológico e Casa da Igreja e Comenda da Ordem de Cristo de S. Fins de Ferreira. Com inclinação acentuada, o Trilho segue grande parte da medieva Calçada da Pereira, até ao lugar da Torre. Esta terra, que fora do Cavaleiro Ferreira e Honra de D. Nuno Álvares Pereira, tem orago S. Félix e São Pedro ad vincula, com culto na atual Igreja Matriz.

A imponência dos doentios cedros da antiga Casa da Igreja e Comenda da Ordem de Cristo é visível, mas a entrada no Jardim com História e o murmúrio das águas nos tanques anexos ao atual Museu Arqueológico devolve a frescura e a persistência dos monges (Franciscanos) que arrotearam os montes, assim como a valentia dos cavaleiros, nobres e bispos que cuidaram do útero da civilização e da cultura das Terras de Ferreira, bem visível no afresco (séc. XVI) que se encontram no interior da antiga Igreja matriz.